segunda-feira, 25 de julho de 2011

Reformas e melhorias no templo em Laranjeiras do Sul. Casa pastoral.




















TEMPLO NO BAIRRO ÁGUA VERDE EM CONSTRUÇÃO,E UMA FOTO DO TEMPLO SEDE.








Tenplo sede em Laranjeiras do Sul
CRISTOLOGIA (Estudo sobre Cristo)
(Jo 1.1 – 14)
1 - No principio era o Verbo, e o Verbo estavam com Deus, o Verbo era Deus.
2 - Ele estava no principio com Deus.
3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 - Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens;
5 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória como a gloria do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.


(1) Introdução:
Cristologia é o estudo que nos ensina sobre Cristo Jesus, a segunda pessoa da Trindade Divina. Cristo = O filho de Deus, logia – estudo.
Cristo quer dizer Ungido. (Is 61.1) Cristo Jesus veio ao mundo enviado de Deus o Pai, com a missão de dar sua própria vida para resgatar e salvar os perdidos.

1.1 – Cristo não foi criado, é preexistente – junto ao Pai. Eterno: Como filho do homem ele nasceu na manjedoura, mas como filho de Deus ele é eterno, Ele é igual ao Pai, ele é o Criador junto ao Pai.

1.2 – Cristo – antes da criação do mundo: Em sua oração sacerdotal falou sobre sua preexistência; e agora glorifica – me tu, ó Pai junto de ti mesmo, com aquela gloria que tinha contigo, antes que o mundo existisse. (Jo 17.5) Por que me amaste antes da fundação do mundo.    (Jo 17. 24) nesta oração Jesus estava falando com o Pai, não estava falando com sigo mesmo, pois isso seria sem lógica e sem fundamento (falar com sigo mesmo ) 

1.3 – Antes que Abraão existisse, eu sou: (Jo 8.58,59) Ele não disse, eu era, mas eu sou por isso os Judeus pegaram em pedras para apedreja – lo, pois disse ser igual a Deus, quando falou com Moisés ,Eu sou o que sou. (Ex 3.14) 

1.4 – Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo (Mt 16. 13 – 16) Jesus perguntou aos seus discípulos: quem diz o povo ser o Filho do homem?  E eles responderam: Uns dizem João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Mas vos, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

1.5 – O povo se dividia em suas opiniões quanto à pessoa de Jesus:
A – Chamava de glutão porque comia com os pecadores. (Mt 11.19)
b – Dizia, este tem demônio: porque se retirava e ficava sem comer.                 (Mc 3.20 – 22) Eles diziam; Ele engana o povo, ou, Ele opera sinais pelo poder dos demônios.

1.6 – Quando Jesus citava a lei, alguns diziam: Ele é Moisés. E aqueles que observavam o seu zelo em despertar nos homens fé no verdadeiro Deus, diziam: Ele é Elias. Os que viam chorar enquanto consolavam os quebrantados e infelizes diziam: Ele é Jeremias. Outros que viam pregar e exortar ao arrependimento, diziam: Ele é João Batista. Só os discípulos conheciam a verdadeira identidade divina de Cristo, por que receberam através da revelação dada pelo Pai que é Deus o Criador. (Mt 16.17) Cristo disse a Pedro: Não foram carne e sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Não entendemos nada sobre Cristo, por recursos simplesmente humanos, mas sim através da revelação Divina.                (l Co 2.9 – 16) O homem natural não compreende as coisas espirituais. João Batista viu Jesus como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (Jo 1.29) Tomé expressou: Senhor meu e Deus meu: (Jo 20.28) O escritor aos Hebreus apresenta Cristo como Sumo Sacerdote, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus. (Hb 7.26) Deus o Pai disse: O meu Filho Amado em quem me comprazo. (Mt 13.17) Revelado em Apocalipse como Rei dos reis e Senhor dos Senhores. (Ap 19.16)

1.7O Verbo se fez carne: Foi concebido e gerado do Espírito Santo. (Mt 1.18 – 23) O filho de Deus sendo Deus se humanizou tornando se semelhante aos homens: Um dos maiores mistérios da doutrina cristã: Porem esse mistério não constitui obstáculo para a fé, pois sabemos que o Filho é Deus, e não há limites em sua Divindade: Para salvar os pecadores assumiu o que e “finito” para nos revelar os mistérios da salvação em sua Infinita bondade e misericórdia. (Rm 8.3) (Rm 1. 1 – 7).

1.8Tomou sobre si nossos pecados: (Is 53) Como Deus não poderia sofrer, por isso se encarnou,sofreu a condenação que era nossa em sua própria carne: Levou sobre si todos os sofrimentos e dores que nos levaria ao inferno.

2. A importância de estudar a doutrina de Cristo: Jesus Cristo é a figura central da história do mundo. São inúmeros os impactos da pessoa de Cristo na história e culturas humanas: um divisor de datas na história do ocidente, uma civilização assim chamada “cristã”, guerras e conflitos em “nome de Cristo”, valores “cristãos”, a cruz como um símbolo universal de morte, Jesus Cristo deve ser a figura central na vida de todo indivíduo. Os impactos da pessoa de Cristo na vida dos crentes; Impactos interiores, (salvação, perdão, regeneração, justificação, novos valores, etc.) e exteriores (mudança de atitudes).

Não existe cristianismo sem Cristo: não é uma religião, mas um modo de vida cuja proposta básica é “Cristo em vós, esperança da glória” (CL. 1:27). A maior diferença entre um cristão nominal e um cristão autêntico é que para este Jesus é uma realidade existencial. O cristianismo não é medido pelo seu efeito coletivo, mas pela presença de Jesus na vida do indivíduo. Não existe comparação entre Jesus Cristo e os fundadores das outras “grandes” religiões. Exemplo: Confúcio, Buda, Maomé, todos morreram propondo ao homem um caminho para encontrarem a verdade ou para se tornarem a divindade, mas só Jesus diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6), só Jesus se intitula o próprio Deus (Jo. 10:30)”. A base do cristianismo é a Palavra de Deus (Lc 24:27) é o primeiro ato de proclamação e apresentação de Jesus com base na Palavra, onde Jesus é o tema central da mensagem transmitida pelos homens e para os homens:

a) Pelos profetas (At 10:43, 3:21)
b) Pelos apóstolos (At 5:42)
c) Para os judeus (At 17:1-3)
d) Para os samaritanos (At 8:5)
e) Para os gentios (Gl. 1:15-16 Ef. 3:8)
f ) Para o homem de hoje (Mc 16:15, I Co. 15:1-4)

2. A historicidade de Jesus e a crítica moderna: O que é a doutrina de Cristo. O relato dos evangelhos como a única fonte informativa sobre Jesus. O impacto do deismo e do iluminismo na interpretação histórica de Jesus. Os evangelhos apresentam Jesus como um ser consciente de sua transcendência. O “Cristo da história” versus o “Cristo histórico”. Os evangelhos não são um relato puramente histórico ou biográfico (neutro, objetivo) sobre Jesus, mas interpretam sua vida e obra a partir de uma perspectiva de fé.

O critério da dissimilaridade versus a probabilidade histórica na interpretação da pessoa de Cristo.
Os Fundamentalismo religioso: Acreditam em seus dogmas como verdades absolutas, e dificultam a crença no que as escrituras sagradas dizem acerca da encarnação de Cristo.
A visão da crítica secularista: Dizem que os evangelhos como uma tradição instável é anunciado sem controle. A visão da teologia bíblica: os evangelhos como uma tradição transmitida sob o controle de testemunhas oculares da vida de Jesus, a relação entre fé e história.

3. A pessoa de Cristo, sua humanidade:

3.1. A importância da humanidade de Cristo:
Teologicamente existe menos controvérsia em relação à humanidade de Jesus, que em relação a sua divindade, mas este tópico é igualmente importante pelos seguintes motivos: Se Jesus não era um de nós não poderia haver salvação. Se Jesus não era um de nós não poderia realizar o tipo de intercessão que o sacerdote devia fazer em favor dos que representavam (Hb. 2:17) Se Jesus era um de nós e foi tentado como nós, então pode nos compreender e nos ajudar em nossas lutas como homem (Hb. 2:18)

3.2. A natureza física humana de Jesus
A Bíblia dá várias indicações de que Jesus era uma pessoa completamente humana (com corpo, mente e espírito).

No aspecto físico:
Gestação e nascimento (Lc 2:4-7; Gl. 4;4) crescimento (Lc 2:52) ascendência humana (Mt. 1:1; At 13:22-23; Rm. 1:3: aparência pessoal (Jo 4:9, 20:15)
Limitações físicas: Fadiga (Jo 4:6) fome (Mt. 4:2, 21:18) sede (Jo 4:7, 19:28) sono (Mt. 8:24) dor (Mc 15:15-19)

Nomes humanos: Filho do homem – identificação plena com a raça humana (Lc 19:10) Nazareno - identificação com uma localidade (Mt. 2:23) profeta – identificação com os profetas do antigo testamento (Mt. 21:11) carpinteiro – identificação com uma função humana (Mc 6:3) (Jo 1:14, I Jo 4:2-3) o testemunho dos discípulos (I Jo 1:1)

No aspecto psicológico: amor (Jo13:23) compaixão (Mt. 9:36, 15:32) Sofrimento, tristeza (Mt. 26:37; Lc. 22: 44; Jo 11:33-35) alegria (Lc 10:21) ira, indignação (Mt. 21:12-13; Mc 3:5, 10:14) surpresa e admiração (Lc 7:9, Mc 6:6) solidão e abandono (Mc 14:32-34, 15:34) capacidade cognitiva (Lc 2:52,         Mc 13:28, Mt. 23:37; Mc 9:21; Jo 4:17-18; Jo 11:13-14; Mc.13:32)

No aspecto espiritual; dependência da oração (Mc 1:35, Lc 6:12-13) jejum (Mt 4:2) tentação (Mt. 4:1; Hb.4:15) unção do Espírito (At 10:38) participação nos cultos (Lc 4:16)

3.3. Senhor e Cristo:
At 2.22 – 36: Pedro inicia lembrando o poder de Jesus para operar milagres. Ele foi exaltado, e junto ao Pai derramou o Espírito Santo em cumprimento a sua palavra (At 2.4) Antes de sua morte na Cruz operou grandes maravilhas entre o povo; (Jo 20.30,31)

3.4. Heresias primitivas que contestam a humanidade de Jesus:
Docetismo (dokeo = parecer): “afirmam”; a divindade nunca poderia tornar-se realmente material, já que a matéria é inerentemente má, ao passo que Deus é puro. A carta de I João foi escrita basicamente para combater o “docetismo” (I Jo 1:1-2, 4:1-3)
Modernistas a rejeitavam, consideravam não essencial ou reinterpretavam de modo não literal com base nos seguintes argumentos: O silêncio de Jesus sobre o assunto; o silêncio de Marcos, João e Paulo.
3.5. O nascimento virginal de Cristo:.
(Mt 1:18-25; Lc 1:26-38; Is 7:14).

O duplo milagre da concepção virginal: Deus provê tanto o componente humano como a encarnação. A relação entre a concepção virginal e a encarnação e impecabilidade de Cristo.

Principais significados teológicos da doutrina do nascimento virginal: Afirmação da natureza sobrenatural da salvação, sem qualquer intervenção humana, (foi gerado do Espírito Santo) A salvação não depende de qualquer qualificação humana (Maria era uma humilde mulher) prova da singularidade de Jesus, evidência do poder e soberania de Deus sobre a natureza.

3.6. A impecabilidade de Cristo: O testemunho dos apóstolos: Hb. 4:15, 7:26, 9:14; Jo 6:69; I Pe 2:22; I Jo 3:5; II Co. 5:21.O testemunho do próprio Cristo:    Jo 8:46.O testemunho dos incrédulos: Mt 27:4, 19; Lc 23:41. Jesus teria sido passível de pecar? Sua tentação foi genuína ou somente uma farsa? As tentações de Cristo foram reais, como homem Jesus não poderia vencê-las: Mas sua natureza Divina o impediu de pecar.

3.7. As implicações teológicas da humanidade de Cristo.
A morte expiatória de Jesus tem valor para nós, pois foi um ato sacerdotal.Pelo fato de ter experimentado a nossa natureza Jesus intercede por nós e nos ajuda em nossas fraquezas. Em Cristo vemos representada a verdadeira humanidade. Pela dependência da graça de Deus é possível para o homem viver de acordo com o padrão divino.

4. A pessoa de Cristo: sua divindade
4.1. A autoconsciência de Jesus. Jesus se considerava igual ao Pai e possuidor de fazer coisas que apenas Deus tem o direito de fazer. Embora a maioria das referências que Jesus fez sobre sua divindade não fosse explícita e aberta, tanto seus discípulos como seus opositores a interpretaram corretamente. A menção sobre os anjos e o reino (Mt. 13:41, Jo 18:36). A prerrogativa de perdoar pecados (Mc 2:5-7). A prerrogativa de julgar a terra (Mt. 25:31-32). A prerrogativa de redefinir o valor do Sábado (Mc 2:27-28).A prerrogativa de estabelecer um ensino com a mesma autoridade das Escrituras (Mt. 5:21-22, 27-28).Sua declaração e demonstração de poder sobre a morte (Jo 5:21, 11:25).Sua declaração de pré-existência (Jo 8:58-59).

Uso de figuras de linguagem que atestam sua divindade: “Eu sou” O pão da vida (Jo 6:35) A luz do mundo (Jo 8:12) Aporta das ovelhas (Jo 10:7) o bom pastor (Jo 10:11) A videira verdadeira (Jo 15:1) A ressurreição e a vida (Jo 11:25) O caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6) Sua identificação com o Pai (Jo 10:30, 14:7-9).Sua autodenominação de Filho de Deus (Mt. 16:15-16, 26:63-65; Jo 5:18, 19:7).

4.2. O testemunho dos escritores do Novo Testamento.
João (Jo 1:1). (Hb1: 1-3). Paulo (Co. 1:15, 2:9; Fl. 2:5-11; II Co. 5:10; II Tm. 4:1).
Todos falaram e afirmaram sobre o Senhorio de Cristo, e de nossa necessidade para vivermos obediente as suas ordens.

4.3. Associação a Jesus relativas a Jeová.
Salmo 45:6-7                           Hebreus 1:8-9
Salmo 102:24-27                      Hebreus 1:10-12
Isaías 8:13-14                           I Pedro 2:8
Isaías 40:3-4                                      Mateus 3:1-3
Jeremias 17:10                         Apocalipse 2:23

4.4. Os nomes divinos atribuídos a Jesus.
O Verbo (logos, Jo 1:1,14)

O princípio cósmico eterno que traz ordem ao universo (Heráclito séc. 6 a.C.). Este mesmo princípio cósmico permeia todas as coisas e provê o padrão de conduta para o homem racional (filósofos estóicos); emanação divina que intermediou a criação. A Palavra de Deus como poder criador e de todas as coisas (equivalente ao conceito helenista de logos); a Sabedoria como personificação do poder de Deus (Pv. 8:22-31, conceito paralelo ao de logos e Palavra de Deus).

O conceito Joanino: personalidade, pré – existência (Gn. 1:1; Jo 1:1, 8:58, 17:5, divindade (Jo 1:1) agente criador (Jo 1:3)encarnação (Jo 1:14); literalmente “tabernaculou” revelou (Jo 1:4, 14, 18): vida, luz, graça, verdade, glória, o Pai.

O Messias (christos = o ungido, João 1:41): Alguém ungido para realizar uma missão que envolve redenção, julgamento e representatividade do próprio Deus (Is. 45:1-7).Expectativa escatológica (Dn. 9:25,26) expectativa política (Is. 9:1-7; Jo 6:15, 12:13, 18:33-36, Mt. 16:20) o objetivo dos evangelhos foi apresentar Jesus como o Messias. A ênfase da igreja primitiva: Jesus é o Senhor (At 11:20; Rm. 10:9) quando o evangelho penetra o mundo helênico, christos passa a ser usado como nome próprio (At 2:36, 17:1-3, 18:5, Rm. 1:1, I Jo 1:3).

O Senhor; (kyrios) O grego kyrios é a transliteração do tetragrama hebraico Yhwh (Javé ou Jeová) A designação mais freqüente de Jesus nas cartas de Paulo e na igreja gentílica, o cerne da mensagem de Paulo (II Co. 4:5; I Co. 12:3): A relação entre confessar e viver o senhorio de Cristo (I Co. 1:2; II Tm. 2:22)

O Filho do Homem:
Expressão atribuída por Jesus a si próprio, nunca pelos discípulos: O uso da expressão nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos, Lucas) aplica-se a três situações na vida de Jesus: ministério terreno, humilhação e morte, vinda gloriosa no futuro para inaugurar o reino de Deus. Os judeus aparentemente desconheciam o significado deste nome aplicado a um ser humano (Jo 9:35-36, 12:23, 34)

Significado: proclamação do caráter messiânico de Jesus e uma plena identificação com a humanidade culpada.

O Filho de Deus:
João relatou sobre Jesus como o único Filho de Deus (Jo 1:18, 3:16,18).

Características desse relacionamento especial:
Amor (Jo 5:20, 10:17, 17:24) - Obras (Jo 5:17, 19, 10:32, 14:10) - Palavras      (Jo 8:26, 28, 40, 14:24) - Conhecimento mútuo (Jo 6:46, 10:15, 17:25) - Domínio e honra (Jo 3:35, 5:23)

A missão do Filho:
Tornar os homens participantes da vida divina (Jo 5:21, 26, 3:36, 6:40, 10:10)
Dar a sua vida pelos pecados do mundo (Jo 10:11, 17-18, 1:29, Mc 10:45)
Exercer juízo (Jo 5:22).

4.5. Heresias que procuram negar a divindade de Cristo.
Ebionismo (séc. II a V). Jesus era um homem comum que possuía dons incomuns, mas não era divino. Rejeição do nascimento virginal. Arianismo (séc. III e IV). Jesus era um ser criado, apesar de ser o mais elevado dos seres, portanto não era divino e não tinha existência própria. Cristologia funcional. Doutrina moderna (séc. XX) que dá ênfase ao que Jesus fez e não no que Ele é alegando ser este o destaque do NT.

4.6. Implicações da divindade de Cristo.
Podemos ter conhecimento real de Deus (Jo 14:9, Hb 1:1-2). A redenção está à disposição de todos os homens, pois a morte de Cristo é suficiente para todos: Deus e a humanidade, uma vez separados pelo pecado, foram religados por iniciativa do próprio Deus. Cristo merece nosso louvor e adoração (Fl. 2:9-11).

5. A pessoa de Cristo, sua unidade:
5.1. A importância da questão: Se Jesus era plenamente divino e plenamente humano; como explicar a coexistência de duas naturezas com atributos contraditórios em sua pessoa? Essa difícil questão também agitou a teologia Cristológica no início da Idade Média. A transposição entre o abismo moral e espiritual entre Deus e os homens depende da unidade entre a divindade e a humanidade de Cristo. Embora existam indicações da pluralidade de Deus no VT (Gn. 1:27, 3:22, 11:7), Jesus sempre se referiu a si mesmo no singular, ou referia-se à unidade entre Ele e o Pai (Jo 17:21,22).

5.2. Desvios históricos de interpretação

Nestorianismo: Nestório, patriarca de Constantinopla (428) havia duas pessoas distintas em Cristo.

Eutiquianismo: Eutíquio, abade de Constantinopla (450) as duas naturezas se fundiram em uma só, nem divina, nem humana.

Adocionismo: Deus adotou Jesus como seu filho em algum momento de sua vida terrena, talvez no batismo ou na ressurreição.

A doutrina do kenosis (do grego kenoo = esvaziar): baseia-se em Fl. 2:6-8 e postula que Jesus se “esvaziou da forma de Deus”: Retendo os atributos éticos de sua divindade (amor, misericórdia, etc.), mas abrindo mão dos atributos infinitos (onipotência, onipresença, etc.) e assumindo qualidades humanas.

Abrindo mão completamente da sua natureza e autoconsciência divina:
Os atributos divinos foram essencialmente reduzidos para se acomodarem a um modo humano de existência e expressão, relativizando seus atributos infinitos enquanto estava sobre a terra:

5.3. O significado correto do auto-esvaziamento de Cristo
A encarnação foi mais uma aquisição de atributos humanos que uma desistência dos atributos divinos. A palavra “usurpação” (Fl. 2:6) pode ser traduzida de duas maneiras: Algo que se possui e que deve ser mantido a todo custo: Algo que se não possui e que deve ser conseguido a todo custo. Vista dessas possibilidades, três interpretações são possíveis para Fl. 2:6-8: Cristo existia na forma e glória de Deus e possuía status de igualdade com Deus, mas não considerou esta igualdade como algo a ser retido, esvaziando-se e tomando a forma de servo. Cristo existia na forma e glória de Deus, mas não possuía igualdade de status com Deus, porém não considerou igualdade com Deus como algo a ser obtido a todo custo. O esvaziamento não se refere à forma (morphe) divina, que é a própria natureza e essência de Deus, mas à igualdade com Deus, quando Cristo tornou-se funcionalmente subordinado ao Pai durante sua vida terrena.

5.4. Princípios básicos da doutrina da união hipostática:
A presença das naturezas divina e humana em Jesus é tratada pela teologia como “união hipostáticaUnião do verbo Divino com a natureza humana: E é explicitamente revelada em Jo 1:14; Rm. 1:2-5; Fl. 2:6-11; I Tm. 3:16; Hb 2:14 e I Jo 1:1-3. Após a encarnação, a união hipostática  permanece para sempre (Mt. 26:64; Jo 3:13; At 7:56).A união das duas naturezas significa que elas não atuaram independentemente. Jesus não exerceu sua divindade em certas ocasiões e sua humanidade em outras. Os atributos divinos de Jesus estavam funcionalmente limitados pela sua humanidade, mas não reduzidos na sua essência. A concepção da humanidade atribuída a Jesus é feita erroneamente com base na humanidade corrompida pelo pecado, mas a humanidade de Jesus existia na sua forma mais plena e imaculada. A iniciativa da encarnação veio de Deus e não do homem. Nosso problema em compreender a encarnação deve-se ao fato de que na realidade estamos nos perguntando como um ser humano pode se tornar Deus, quando na verdade não é impossível para Deus se tornar homem.

5.5 As seis heresias básicas acerca da pessoa de Cristo:
Ebionismo  “doutrina” que diz  (Jesus não era Deus) ensinava que apenas o pai é Deus.

Arianismo “doutrina” que afirma: (Jesus não era plenamente Deus)

Docetismo ensino que afirma: (Jesus não era humano) diziam que o sofrimento e sua morte foram aparentes.

Apolinarismo “doutrina” que diz: (Jesus não era planamente humano)

Nestorianismo “doutrina” que ensina: (Jesus era duas pessoa distintas)

Eutiquianismo “doutrina” que afirma: (Jesus possuía uma natureza mista)

6.           A obra de Cristo, seu sofrimento e morte:

6.1        - Importância: A morte de Cristo como a solução para o problema do pecado humano e como meio de trazer os homens à comunhão com Deus é uma das idéias centrais do NT (I Co. 15: 1-3). Conexão vital com a encarnação: Jesus nasceu para morrer; a encarnação visava à expiação (Hb. 2:14)Destaques dados à morte de Cristo no NT:mais de 175 citações no NT investigada pelos profetas do VT (I Pe. 1:10-11) anunciada e confirmada pelo próprio Cristo (Mt 16:21; Lc 9: 28,31, 24:44,46). Nos escritos de Paulo há mais de 30 referências à morte de Cristo (Rm. 5:6-8; II Co. 5:14-15; GL. 2:19-20; Ef 5:25; FL. 2:8; Co. 1:21-22; I Ts. 5:9-10; I Tm. 2:5-6). Nos escritos de Pedro (I Pe 1:18-19, 3:18) Nos escritos de João (I Jo 1:7; 3:16; Ap. 5:9) na epístola aos Hebreus (Hb. 9:13-14, 13:12).

6.2 Tipos e predições da morte de Cristo no VT:
Por meio de tipos e profecias diversas, a morte de Jesus é tratada em todo o Vt. Exemplos de tipos específicos sobre a morte e sacrifício de Jesus: o sacerdócio de Arão (Ex 29:10-11; Hb. 10:11-12) o sangue do sacrifício (Lv 17:11; Hb. 9:13-14).O cordeiro pascal (Ex 12:3-11; Is 53:7; Jo 1:29; I Co. 5:7) A serpente no deserto (Nm. 21:4-9; Jo 3:14-15).

Exemplos de profecias sobre a morte de Jesus:
Alusões à crucificação (Sl 22:1, 6-8, 16-18; Zc. 12:10) O servo sofredor (Is 52:13-53:12)  O atentado de Satanás (Gn 3:15).

6.3. A natureza da morte de Cristo
Não foi acidental (Mt. 26:2; Mc 9:31) Cristo não morreu como mártir em defesa de uma causa nobre. Foi planejada (At 2:22-23; I Pe 1:18-20; Ap. 13:8).

6.4. Alcance e abrangência da morte de Cristo
A morte de Cristo tem duplo aspecto: é universal e restrita. É universal em sua abrangência e suficiência, mas é restrita em sua eficiência. É suficiente para todos (Hb. 2:9; I Tm. 2:3-6; I Jo 2:2). É eficiente somente para a salvação de todos os que crêem (Jo 1:12, 3:16).É eficiente para o juízo de todos os que permanecerem na incredulidade (Jo 3:17-18, 5:24).


6.5. Resultados da morte de Cristo

Em relação aos que crêem:
Anulação potencial do poder do pecado (Hb 9:26;  Rm. 6:6-7).Libertação do domínio  das trevas (Co. 1:13). Libertação da maldição da lei (Gl. 3:10-13; Cl. 2:14). Remoção da condenação (Rm. 8:33-34; João 5:24).Remoção das diversas barreiras existentes entre os homens (Gl. 3:28; Ef 2:11-16). Oportunidade de filiação a Deus (Gl. 4:4-5; Jo 1:12). Oportunidade de reconciliação com Deus (Rm. 5:10-11). Perdão dos pecados (Ef 1:7; I Jo 1:7). Base da justificação (Rm. 5:1,9)

Em relação ao domínio exercido por Satanás: Foi retirado o seu poder sobre o mundo (Jo 12:31-33; I Jo 3:8) foi retirado o seu poder sobre a morte. Jesus Cristo tem as chaves da morte e do inferno (AP 1.18) (Hb 2:14) principados e potestades são derrotados (Ef 6:12; Co. 2:14-15) Todo poder foi dado a Cristo (Mt 28.18).

Em relação ao universo físico:
Libertação do cativeiro da corrupção seja ele qual for (Rm. 8: 20-23).
Há um efeito cósmico, de difícil entendimento, na obra redentora de Cristo.

7. A obra de Cristo, significados teológicos da morte de Cristo:

7.1. O contexto e a necessidade da expiação
A expiação é o ponto crucial da fé cristã, no qual se baseiam outras doutrinas importantes, tais como a salvação, o pecado, igreja, a escatologia. A natureza de Deus é perfeita e completamente santa. Sendo contrário à natureza de Deus, o pecado é repulsivo a Ele (Mt. 5:48; I Pe 1:15-16; Is 1:13). A lei é a expressão da própria pessoa e vontade de Deus (Rm.7:12). A violação da lei quer por transgressão ou por omissão, é passível de punição (Gn. 2:15-17; Rm. 5:12, 6:23). A condição humana é incapaz de fazer qualquer coisa para salvar a si mesma, ou para livrar-se da pecaminosidade (Rm.7:18-23). A morte de Jesus tem valor suficiente para fazer expiação por toda a humanidade (I Jo 2:2). A expiação é a expressão simultânea do amor e da ira de Deus (Rm. 5:8, 1:18; Nm. 14:18).

7.2. Os conceitos básicos da expiação

Propiciação: ato realizado para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua santidade e a sua justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração do pecador à comunhão com Deus (Êx. 32:30; Rm. 3:25; Hb 2:17; I Jo 4:10); tem relação com o propiciatório do VT, onde o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para fazer expiação pelos pecados do povo (Êx.25:17-22; Lev. 16:2).

Sacrifício vicário: Cristo morreu por nós, em nosso favor, como nosso representante (Rm. 5:8; Ef. 5:2) Éramos pecadores, não tínhamos merecimento de nada, mas Cristo se ofereceu para morrer em nosso lugar, provando assim o verdadeiro amor de Deus por nós.

Substituição: Cristo morreu em nosso lugar sofrendo Ele próprio a condenação e a penalidade do pecado, nossos pecados foram transferidos para Ele (Is 53:5-6; II Co. 5:14 e 21).

Redenção: através de sua morte Cristo nos libertou da escravidão do pecado e nos adquiriu para Deus (Mc 10:45; Rm. 3:24; Ef. 1:7; I Co. 6:19-20). As quatro palavras gregas usadas para redenção no NT têm conotação comercial e enfatizam três idéias básicas:

a) Fomos libertos do pecado e da morte; estávamos condenados à morte eterna.

b) O preço pago não foi com ouro ou prata; mas com o sangue precioso de Cristo.
(l Pe 1.18,19)
c) Uma mudança de propriedade; éramos escravos de Satanás agora somos servos de Deus.

Justificação: envolve duas interpretações com ênfases diferentes, mas complementares (Rm. 5:1, 9, 18-19): Deus pela sua graça, perdoa o homem de sua culpa, tendo como base o fato de que Jesus cumpriu a Lei em seu lugar e sofreu o castigo pelos seus pecados (contexto judicial ou forense).Deus não nos fez justos (qualidade ética), mas nos declarou justos (status de relacionamento). A idéia no VT é a de conformidade a um padrão, não necessariamente em virtude de qualidades éticas ou morais, mas pela fidelidade mantida em um relacionamento (Gn. 38:26). O homem que crê em Cristo apesar de pecador, é declarado justo por Deus porque em Cristo ele é colocado em um novo relacionamento com Deus.

Reconciliação: A hostilidade contra Deus é removida por Sua própria iniciativa; Deus é o sujeito e o homem e o “objetos” da reconciliação (Rm. 5:10-11; II Co. 5:18-19). A reconciliação ocorreu por intermédio de Cristo, que nos levou ao pai e fomos perdoados e aceitos como filhos. Ex. a parábola do filho prodigo: (Lc 15.11 – 32)
8. A obra de Cristo: sua ressurreição e ascensão:
8.1. A importância da ressurreição e sua relação com o Antigo e Novo Testamento: A ressurreição de Cristo é um dos cernes doutrinários do Evangelho (I Co. 15:3-4, 16-19). A ressurreição era uma esperança dos judeus (Jó 19:25-27; Jo 11:23-24; At 24:14-15). Profecias gerais sobre a ressurreição do corpo no AT (SL 49:15; Is 26:19; DN 12:2; Os 13:14). Referências específicas sobre sua ressurreição de Cristo no Antigo Testamento (SL 16:8-11 e 110:1; At 2:24-32; 13:35-37).A ressurreição ao terceiro dia (Lc 24:44-46; Os 6:2; Mt 12:40; JN 1:17).Predições do próprio Cristo (Mt 16:21, 17:23, 20:17-19; Mc 9:30-32, 14:28; Lc 9:22, 18:31-34; Jo 2:19-22).

8.2. Evidências neo-testamentárias da ressurreição de Cristo:
O túmulo vazio: a reação dos discípulos (Mt 28:1-6; Mc 16:1-8; Lc 24:1-8; Jo 20:1-10). A reação dos judeus (Mt 28:11-15). As aparições de Jesus (At 1:1-3): As Marias (Mt 28:1, 8-9; Mc 16:9; Jo 20:15-18). Pedro (Lc 24:34). Os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:13-15). Os discípulos no cenáculo (Mc 16:14;           Jo 20:19). Os discípulos no Mar da Galiléia (Jo 21:1-14). Visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez (I Co. 15:6). Tiago, Paulo e outros apóstolos
(I Co. 15:7-8).

A transformação na vida dos discípulos (comparar Mt. 26:69-75 com At 2:14, 22-24, 5:27-32).O testemunho do próprio Cristo (Ap. 1:17-18).

8.3. Os resultados da ressurreição de Cristo:
Cumprimento da promessa aos pais (At 13:30-34). Confirmação do senhorio de Cristo (Lc 24:3; At 2:36; Rm. 1:4). Prova da nossa justificação (Rm. 4:24-25).Vida regenerada e de esperança (I Pe 1:3).Ilustração da medida do poder de Deus (Ef 1:18-20). Sujeição de todas as coisas a Jesus (Ef 1:20-23).Garantia de que haverá um julgamento futuro (At 17:31; Jo 5:26-29). Garantia da nossa própria ressurreição (II Co. 4:14; I Ts. 4:13-16; I Co. 15:19).

8.4. A natureza do corpo ressurreto
Concepções sobre a vida após a morte:
Os Gregos pregam a imortalidade da alma sem ressurreição do corpo; o dualismo entre alma e corpo (At 17:32).

Os Judeus crêem na ressurreição do mesmo corpo; unidade entre corpo e espírito (Lc 24:37)

A Igreja comprada e resgatada pela morte de Cristo no calvário, composta por gente de todas as nações, crê na verdadeira doutrina da ressurreição com um novo corpo espiritual transformado, glorioso e incorruptível, igual ao corpo de Jesus (I Co. 15:35-58; II Co. 5:1-4; Fl. 3:20-21). O corpo físico de Jesus após a ressurreição tinha características tanto materiais quanto espirituais (Lc 24:36 - 43; Jo 20:19-20; 26 -27).

O estado intermediário dos mortos:
No VT: “Sheol”, traduzido como sepultura, inferno, abismo, lugar tenebroso e inferior (Sl 49:15; Pv. 15:24; Ez. 26:20). No NT: “Hades” traduzido como inferno ou prisão, um lugar com duas divisões: uma para os justos (seio de Abraão ou paraíso), e outra para os injustos (lugar de tormentos, lembranças e consciência das coisas praticadas) Lc 16:22-23. Cristo desceu ao hades para pregar boas novas aos perdidos (I Pe 3:18-20). Obs. o paraíso é chamado de terceiro céu. Não está mais ao lado do Hades.

8.5. A ascensão e exaltação de Cristo
A ressurreição e a ascensão de Cristo foram eventos separados no tempo, mas parte de um único processo: sua exaltação em glória (Ef 1:20 - 23).
Resultados da ascensão: Preparação do lugar da nossa futura habitação (Jo 14:2,3) A descida do Espírito Santo (Jo 16:7) A distribuição de dons espirituais aos crentes           (SL 68:18; Ef 4:7,8).

(9. A obra de Cristo: seu ministério atual)
Embora os aspectos passados da obra de Cristo sejam os mais conhecidos e ensinados, devemos ter em mente que Jesus está vivo e atuante hoje. Após a sua ascensão Cristo está nos céus à direita de Deus (Mc 16:19; At 7:55,56; Rm. 8:34; Co. 3:1; Hb. 1:3, 12:2).

O exercício da autoridade universal: Cristo recebeu autoridade plena da parte de Deus, que usou não só para criar o universo, mas também para mante - lo sob sujeição (Mt. 28:18; Cl. 1:16-17; Ef 1:20,21).

Cristo é o cabeça da Igreja: a qual reúne os crentes de todas as épocas e de todos os lugares (Ef 1:22-23; Co. 1:18). A Igreja dá continuidade ao ministério de Cristo na terra (Mt. 28:18-20; II Co. 5:20; Jo 14:12).Cristo intercede junto a Deus por aqueles que são seus (Jo 17:9, 20; Rm. 8:34; Hb. 7:25). Cristo é nosso Advogado (parakletos) junto a Deus, cuja expiação teve eficácia eterna (I Jo 2:1; Jo 14:16,26; Ap. 12:10; Jó 1:6-12).

Jesus e a escatologia
1 – O arrebatamento da Igreja
2 – O tribunal de Cristo
3 – A manifestação de Cristo em Gloria
4 – O reino milenal de Cristo
5 – O juízo do grande trono branco

9 – O assunto mais palpitante da Igreja é o arrebatamento: (l Ts 4.13 -18)
9.1 – Ocorrerá a qualquer momento, (ll Pe 3.10) (l Ts 5.1 – 11)

9.2 – Só os salvos contemplarão, o arrebatamento acontecerá num tempo de um abrir e fechar de olhos (sete milésimos de um segundo) (l Co 15.51,53).

9.3 – Seremos semelhantes a Ele seremos transformados: (l Jo 3.2)

9.4 – Prestaremos contas de nossos talentos perante o Tribunal de Cristo: (ll Co 5.10) (l Co 3.11 – 15)

9.5 – As bodas do Cordeiro será uma grande festa com a presença da noiva que é a Igreja verdadeira (Jo 17.24) (Ap 19.7)

9.6 – A Noiva está sendo preparada para o grande dia (ll Co 11.2)

10 – A segunda faze de sua segunda vinda:
10.1 – Virá para os Judeus: (At 1.11) (Dn 7.13,14) (Zc 12.10 – 14)

10.2 – Será visto por todos: (Ap 1.7)

10.3 – Vencerá: (Ap 19. 11 – 21)

10.4 – Estabelecerá seu Reino por mil anos: (Ap 20. 1 – 6) todos os salvos estarão com Cristo em seu reinado.

11 – O juízo do Grande Trono Branco: (Ap 20. 11 – 15) Será um juízo sem misericórdia. Cristo se assentará no trono sendo Juiz e não Salvador e Redentor.

Conclusão
       A Bíblia Sagrada é Cristocentrica em seu principal conteúdo, não se pode mudar a mensagem da salvação; Cristo é o único Salvador, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Cristo em sua divindade é infinito, ele é Onipotente (Os 13.14) (MT 28.18), Onisciente (Jo 16.30) (Jo 21.17) (AP 2.2,19) Onipresente (MT 28.20b)      (Ef 1.22,23). Cristo é a expressão do imensurável amor de Deus para salvação de todo aquele que crer e arrepender – se de seus pecados. Após o milênio Ele se assentará no grande trono branco, para julgar todos quantos não creram em seu sacrifício efetuado no calvário. Deus abençoe a todos os que fazerem uso destes simples e humildes relatos; para que possam fortalecer vossa fé através da santa e poderosa palavra de Deus, e que todos estejam preparados para testemunharem de Jesus, como também em especial aguardarem a volta de nosso Senhor e Salvador Jesus, que brevemente acontecerá para arrebatar os seus escolhidos.

Fontes de pesquisas
Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Cristologia 2ª edição EETAD, Teologia Sistemática – Stanley M. Horton CPAD.

Pastor Dario de Oliveira França casado com a irmã Marília Rodrigues França, é pai do Jeferson Rodrigues França que também é pastor e serve a Deus na cidade de Londrina; o pastor Jéferson é casado com a irmã Cliva Israel Faria França, professora universitária. É membro da CIEADEP e da C G A D B desde Dezembro de 1981, e pela graça divina preside a Igreja Evangélica Assembléia de Deus na cidade de Laranjeiras do Sul Pr. (Nesta data em que complementei esta apostila, para leva – la a gráfica, foi uma data marcante, pois nasceu nossa netinha na cidade de Londrina Pr, a mesma recebeu o nome de Ana Victoria). Gloria a Deus por esta grande benção.

Laranjeiras do Sul 02 de maio de 09